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Economia

Mato-grossense paga a terceira energia mais cara do país

a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Mato Grosso

Mato-grossense paga a terceira energia mais cara do país
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Devido as altas temperaturas no Mato Grosso, o uso excessivo de energia está sendo extrema para tentar amenizar o calor, o resultado disso é o aumento na conta de energia. De acordo com os números da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) a energia do Mato Grosso é a terceira mais cara do país.
A tarifa de energia elétrica no Brasil e no Mato Grosso penaliza bolso do consumidor. O tema foi consenso na abertura do III Encontro dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, no mês de maio em Cuiabá. 
A energia elétrica em Mato Grosso pode ficar até 9,36% mais cara ao consumidor. Em uma audiência pública realizada, em Cuiabá, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Mato Grosso (EMT).

No evento, foram propostos o reajuste das tarifas aos consumidores nos seguintes índices: 9,71% aos consumidores de baixa tensão e 8,54% aos consumidores de alta tensão, dando a média de 9,36% de reajuste.
A Energisa informou por meio de nota que o resultado da revisão tarifária é uma definição da Aneel e que dentro do percentual proposto, a parcela referente à Energisa prevê um impacto negativo de -3,55% na revisão, ou seja, a parcela que fica com a distribuidora está reduzindo.

Somando o custo dos Quilowatt-hora (kWh) mais os tributos agregados, o contribuinte mato-grossense paga todo o mês a bagatela aproximada de R$ 1,13 por cada kWh consumido.
Como a demanda de consumo se eleva com a temperatura passando até dos 40°C, o valor a pagar por mês, por exemplo, referentes a 500 kWh gastos, número até econômico para uma família de 4 pessoas, é de R$ 566,00.
Todavia, neste valor ainda é agregado a chamada taxa de contribuição de iluminação pública, valor que por fim é repassado às prefeituras e que em várias cidades do estado representa acima de 10% do valor consumido em kWh. No exemplo hipotético citado acima, a conta já ultrapassaria os R$ 600,00.

De acordo com a Aneel, os itens que contribuíram para os índices calculados foram os encargos setoriais, compra de energia e custos de transmissão. O reposicionamento tarifário, elaborado na revisão tarifária, consiste na redefinição das tarifas em nível compatível com a cobertura dos custos operacionais eficientes e com a remuneração dos investimentos prudentes.

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