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Política

Vice-governador defende prefeito e diz que ensino piorou com o fim do regime militar

Até o fim da gestão, o governo promete ultrapassar a marca de 100 unidades nesse modelo.

Vice-governador defende prefeito e diz que ensino piorou com o fim do regime militar
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O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), saiu em defesa do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmando que o liberal “não deixa de ter razão” ao criticar a situação da educação pública no Brasil. Segundo Pivetta, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de "deterioração" nas últimas décadas, especialmente após o regime militar.

Em entrevista à imprensa na quarta-feira (20), o vice-governador afirmou que, apesar de não ver erros nas críticas do prefeito, acredita que polarizar o tema não solucionará o problema. No entanto, pontua que o governo busca avanços por meio de capacitações, qualificações e investimentos na pasta.

“Abilio não deixa de ter razão. A educação no Brasil, ela foi, ao longo do tempo, destruída. Isso aconteceu depois do regime militar. Nós assistimos isso. Então, em alguma medida, ele tem razão. Mas eu acho que não é com narrativas que nós vamos resolver o problema, é com trabalho. O que nós estamos fazendo é melhorando o sistema continuamente, fazendo investimentos, motivando os nossos professores, qualificação continuada, energia positiva dentro das escolas. Não tem outro caminho”, argumentou o vice-governador.

Pivetta também destacou a aposta do Estado na ampliação do modelo de escolas cívico-militares. Em 2023, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou uma lei que regulamenta a adoção desse formato em unidades da rede estadual e ampliou o número de unidades com a forma de ensino, que é alvo de críticas inclusive dentro do Governo Lula (PT).

“Nós fizemos uma lei que representa o povo e a democracia. Nós vamos seguir firme nesse objetivo que está decidido pelo governador. Nós que estamos ajudando a governança, estamos aplicando essa nova legislação”, disse.

As escolas cívico-militares são geridas em parceria entre forças de segurança civis e militares. O modelo foi encerrado em boa parte do país em 2023, quando o governo federal fechou o programa que fornecia estrutura as escolas dentro do Ministério da Educação (MEC), criado no governo Jair Bolsonaro (2019 – 2022) deixando a responsabilidade para estados e municípios interessados em manter a estrutura.

Mauro Mendes (União Brasil) manteve a expansão do programa, sob o argumento de que o formato tem apresentado bons resultados em indicadores de disciplina e rendimento escolar.

Até o fim da gestão, o governo promete ultrapassar a marca de 100 unidades nesse modelo.

FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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