Uma jovem de 19 anos foi presa, nesta terça-feira (6), suspeita de envolvimento na morte de Miguel Ângelo da Silva Moreira, de 35 anos, em Pedra Preta, a 243 km de Cuiabá. A prisão foi cumprida durante a segunda fase da Operação Tribunal.
Miguel foi encontrado morto, em março deste ano, ao lado de um bilhete escrito: "Morri porque sou estuprador". O corpo apresentava ferimentos no pescoço provocados por faca.
De acordo com a Polícia Civil, a jovem e o companheiro dela seriam os responsáveis por levar Miguel até o local, onde foi realizado o "tribunal do crime", que resultou na morte da vítima por ordem de uma facção criminosa.
Em abril, duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento na morte de Miguel e pelo sequestro e cárcere privado dos três filhos dele, de 8, 11 e 13 anos.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil para identificar outros possíveis envolvidos no crime.
Entenda o caso
Segundo a Polícia Civil, Miguel teria sido “julgado” e executado por integrantes de uma facção criminosa após uma suposta acusação de estupro. No entanto, não há registro de denúncia nesse sentido contra ele.
Conforme o boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada por uma vizinha, que havia notado a ausência dos três filhos de Miguel, que moravam com ele.
O local foi isolado e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada. Após a realização da perícia, o corpo foi liberado para a funerária.
No dia do crime, os três filhos foram dados como desaparecidos, o que preocupou os vizinhos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Edelviges Felipe Oliveira Neto, os filhos da vítima foram sequestrados na noite anterior ao crime e levados para Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. Primeiro, ficaram sob a guarda de uma mulher de 32 anos, que depois os entregou à mãe das crianças.
FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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