O mercado brasileiro de soja registrou negócios pontuais, impulsionados pela recuperação dos preços em Chicago, que haviam caído na semana anterior.
De acordo com o analista da Safras & Mercado Thiago Oleto, a maioria dos preços apresentou aumento, sustentados por prêmios firmes e uma leve valorização nas diferenciações para prazos mais longos em comparação com a semana passada.
O dólar, por outro lado, não teve um aumento expressivo durante o dia, o que desestimulou ainda mais a comercialização.
Preços médios da saca de soja
De acordo com o analista da Safras & Mercado Thiago Oleto, a maioria dos preços apresentou aumento, sustentados por prêmios firmes e uma leve valorização nas diferenciações para prazos mais longos em comparação com a semana passada.
O dólar, por outro lado, não teve um aumento expressivo durante o dia, o que desestimulou ainda mais a comercialização.
Preços médios da saca de soja
- Passo Fundo (RS): aumentou de R$ 134 para R$ 135
- Santa Rosa (RS): subiu de R$ 135 para R$ 136
- Porto de Rio Grande (RS): cresceu de R$ 140 para R$ 141,50
- Cascavel (PR): permaneceu em R$ 136
- Porto de Paranaguá (PR): registrou alta de R$ 140 para R$ 141
- Rondonópolis (MT): foi de R$ 127 para R$ 128
- Dourados (MS): teve incremento de R$ 127,00 para R$ 128
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 125 para R$ 126
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos.
O mercado se recuperou das recentes perdas, com agentes buscando um melhor posicionamento frente ao relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na sexta-feira (12).
No entanto, a reação técnica seguiu limitada pelo cenário fundamental, ainda marcado pela ausência da China na ponta compradora de soja norte-americana. “Além disso, as lavouras se desenvolvem bem e, às vésperas da colheita nos Estados Unidos, a expectativa é de uma ampla safra”, diz Oleto.
As importações de soja em grão pela China no mês de agosto somaram 12,28 milhões de toneladas, 1,2% superior ao mesmo mês de 2024, quando somou 12,14 milhões de toneladas.
Este foi o melhor resultado da história para o mês de agosto, impulsionado pelos embarques sul-americanos, em meio à disputa entre Pequim e Washington. No acumulado de 2025, as compras chinesas somaram 73,31 milhões de toneladas, avanço de 4% sobre igual período de 2024.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 6,75 centavo de dólar, ou 0,65%, a US$ 10,33 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,52 3/4 por bushel, com alta de 7,25 centavos ou 0,69%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,60 OU 0,56%, a US$ 285,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 51,47 centavos de dólar, com ganho de 0,24 centavo ou 0,46%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,04%, sendo negociado a R$ 5,4177 para venda e a R$ 5,4157 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4027 e a máxima de R$ 5,4482.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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