Uma denúncia gravíssima chocou a cidade de São Félix do Araguaia – MT, nesta terça-feira (11). Um professor de 34 anos, contratado recentemente para lecionar Educação Física na Escola Coperim (Cooperativa de Ensino Integração), foi preso por suspeita de assédio sexual contra estudantes do ensino fundamental. Os relatos são estarrecedores e deixaram a população em estado de revolta e perplexidade.
As acusações envolvem comentários de cunho sexual, apelidos inapropriados, toques físicos sem consentimento e conversas absolutamente impróprias com menores de idade. De acordo com os depoimentos prestados à Polícia Civil, o professor chamava alunas de "meu amor", "bebê", "negrinha", fazia elogios à aparência física e comparações entre os corpos das adolescentes, afirmando, por exemplo, que “a mulher perfeita teria o corpo de várias delas”.
Os relatos, feitos por oito pais de alunos, além da diretora da escola e uma funcionária da cantina, apontam que o suspeito questionava os estudantes sobre masturbação, comentava sobre vídeos pornográficos e mantinha uma conduta visivelmente provocativa, chegando a circular pela escola com o zíper da calça aberto e a camisa desabotoada. Em um dos casos, uma aluna afirmou que teve os ombros e braços acariciados durante uma aula.
“Isso fica entre nós”, dizia o professor, que em vários momentos, o educador teria tentado silenciar os estudantes com ameaças veladas, orientando que os episódios “ficassem entre eles” e que não fossem contados aos pais. A gravidade da situação é tamanha que, mesmo com apenas três meses de contrato, o professor já havia se tornado um alvo de temor e desconfiança por parte dos alunos.
Diante da gravidade dos fatos, o caso foi assumido pela Polícia Civil sob a liderança do Delegado Dr. Ivan, que ratificou a voz de prisão dada pela PM e representou pela prisão preventiva do professor investigado. A medida foi tomada para garantir a ordem pública e preservar a integridade física do próprio investigado, já que a população está revoltada. “No início, parecia um caso mal contado, mas os depoimentos foram coesos, claros e consistentes. Todos os relatos caminharam no mesmo sentido. Diante disso, representamos pela prisão preventiva para evitar um mal maior e proteger a sociedade”, afirmou o delegado.
“Os depoimentos foram espontâneos, coesos, e sem contradições. Mesmo sendo crianças, os relatos convergem e indicam uma conduta repugnante. Pedi a prisão preventiva para evitar que o investigado cometa novas violações e também para evitar um mal maior, já que a população está revoltada e existe risco de linchamento”, explicou Dr. Ivan.
O caso serve de alerta urgente aos pais, professores e gestores escolares. Um homem que se formou para ensinar, educar e proteger se mostrou, segundo os depoimentos, um predador disfarçado dentro da sala de aula. Muitas vezes, o perigo não está nas ruas escuras, mas dentro da escola, vestido com o crachá de educador. Um homem que se formou para ensinar, orientar e proteger, usou sua função para, segundo os relatos, violar a confiança dos alunos e das famílias. O ambiente escolar, que deve ser espaço de acolhimento e aprendizado, virou cenário de terror para essas crianças.
“É inadmissível. Esse homem foi contratado para ser um educador. Mas o que ele fez foi abusar da confiança da escola, dos pais e, principalmente, dos alunos. Isso é monstruoso”, desabafou um pai que prestou depoimento.
O investigado será apresentado em audiência de custódia, onde o juiz avaliará a manutenção da prisão. A cidade de São Félix do Araguaia, conhecida pela tranquilidade, vive um momento de revolta e indignação coletiva. A atuação rápida, firme e legal do delegado Dr. Ivan tem sido amplamente reconhecida pela população. Muitos moradores já dizem que o trabalho da Polícia Civil nunca foi conduzido com tamanha seriedade e eficiência como agora. É essencial que pais e responsáveis estejam atentos, escutem seus filhos, não silenciem desconfortos e estejam prontos para agir diante de qualquer sinal de abuso.
Dr. Ivan vem sendo amplamente reconhecido pelo trabalho firme, técnico e corajoso à frente da Delegacia de São Félix do Araguaia. Sua atuação neste caso apenas confirma o que a cidade já percebeu: a Polícia Civil vive um novo tempo, com compromisso, seriedade e ação rápida frente a crimes que violam a infância.
O professor foi autuado com base no Art. 216-A do Código Penal (assédio sexual). Ele permanece sob custódia e passará por audiência.
FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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