Policial

Uma perícia feita pelo Corpo de Bombeiros concluiu nesta quarta-feira (24) que o incêndio no Parque Estadual Serra Azul, em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, foi criminoso.

Segundo o laudo, o fogo começou a partir do uso inadequado de uma fogueira feita em um acampamento próximo ao parque.

O ponto de origem do incêndio, conforme os bombeiros, foi identificado em uma área particular onde foram encontrados indícios de atividade humana recente, como cinzas, galhos e troncos parcialmente queimados dispostos em formato de fogueira.

Os bombeiros analisaram os dados geoespaciais dos focos de calor registrados desde os primeiros dias de incêndio, assim como os padrões de queima da vegetação e das evidências físicas encontradas no solo.

Além disso, a perícia também ouviu moradores da região, que corroboraram com as conclusões do laudo.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) ainda fechou a visitação ao parque devido à gravidade da situação dos incêndios.

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Relembre o caso

Na segunda-feira (8), a prefeitura de Barra do Garças decretou estado de emergência por causa dos incêndios, com validade de 180 dias.

A medida permite ao município adotar medidas urgentes, como a compra de equipamentos, contratação de profissionais e reforço das ações de combate.

Uma família de quatis chegou a ser flagrada fugindo das chamas. Ainda no parque, um homem foi preso na segunda-feira (8) suspeito de caçar animais e tentar provocar incêndio na região.

O incêndio foi controlado na região após duas semanas de combate às chamas que envolveu duas aeronaves que continuam no parque, além das equipes que atuaram em campo, com apoio de brigadistas da prefeitura.

A chuva que caiu nos últimos dias ajudou a conter as chamas na região, que é considerada patrimônio histórico natural e turístico.

O que chamou atenção dos moradores, nos últimos dias, foi a descoberta de um buraco 'misterioso' de 20 metros de profundidade no parque em meio ao combate às chamas. O episódio entrou na lista de curiosidades místicas encontradas no município.