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Pela terceira vez, um deputado acusado de violência doméstica assume cadeira na ALMT

O deputado Baiano Filho, condenado por agredir a esposa em agosto de 2023, deve assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT)

Pela terceira vez, um deputado acusado de violência doméstica assume cadeira na ALMT
Deputado Baiano Filho, condenado por agredir a esposa em agosto de 2023 Foto: Reprodução
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O deputado Baiano Filho, condenado por agredir a esposa em agosto de 2023, deve assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na próxima semana no lugar de Júlio Campos (União), que deve se licenciar do cargo. Além dele, Xuxu Dal Molin (PL) deve assumir no lugar de Eduardo Botelho (União), que também se licencia. 

Com a chegada de Baiano, este é o terceiro deputado acusado de violência contra a mulher que assume cadeira no parlamento estadual. Anteriormente, Valter Miotto (MDB) e Hugo Garcia (Republicanos) deixaram a suplência para assumirem seus respectivos cargos de deputados durante o tradicional “rodízio” realizado para contemplar aliados que os ajudaram a eleger e ficaram na suplência. 

Baiano Filho foi condenado, em abril deste ano, a um ano de reclusão por agredir a esposa com um soco no rosto. A decisão é do juiz Caio Almeida Neves Martins. O juiz contrariou o pedido do Ministério Público e da defesa pela absolvição do acusado. 

A vítima do caso não quis se submeter a exame de corpo de delito e não prestou depoimentos, mas os vídeos mostraram a mulher com rosto ensanguentado e abalada emocionalmente. Um policial militar, um policial civil e uma testemunha civil relataram as agressões. Além disso, as testemunhas relatam que a vítima teria ficado com receio de denunciar o marido por conta de pressão externa. Leia Também:  STF começa a ouvir nesta segunda réus do núcleo 1 da trama golpistaReportagem publicada pelo PNB Online revelou que a ex-primeira-dama de Matupá, Edilainei Claro, conseguiu na justiça medida protetiva contra o ex-marido, Valter Miotto. 

Segundo a vítima, durante todo o relacionamento ela sofreu violência psicológica, sendo agredida verbalmente e sendo proibida de sair publicamente sem a permissão do ex-prefeito. Em um dos relatos ela conta ainda que foi proibida de colocar o seu sobrenome na filha do casal.

Em fevereiro de 2024, Hugo foi acusado de violência doméstica pela ex-esposa, após casamento de 21 anos. A mulher compareceu à delegacia em 18 de dezembro de 2023 e pediu medida protetiva contra o parlamentar. Meses depois, Hugo Garcia usou o cargo como deputado para afirmar que mulheres “usam a Lei Maria da Penha para extorquir maridos”. Ele foi repreendido pela Defensoria do Estado de Mato Grosso por meio de nota, que classificou a fala como “gritante desrespeito às mulheres”. Mais tarde, o parlamentar pediu desculpas pela fala. 

FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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