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A confirmação do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil há dez dias e a consequente suspensão das exportações de produtos avícolas a 38 destinos devem levar à queda nos preços da carne de frango e ovos no país.
A avaliação é de técnicos da equipe agrícola e econômica do governo. Entretanto, o movimento deve ser temporário. De acordo com as fontes, frango e ovos tendem a ceder em um primeiro momento no mercado doméstico em virtude de um aumento temporário na oferta local.
Parte do volume que não será embarcado tende a ser direcionada ao varejo local, o que pode pressionar as cotações de produtos avícolas, especialmente da carne de frango e de ovos. Ainda assim, a queda deve ser pontual, sem recuo significativo nos valores no mercado interno.
Assim, esse movimento deve se estender ao máximo por três meses, período para as granjas ajustarem o alojamento de pintinhos à demanda atual. “Depois dessa pressão pontual inicial, a tendência é de estabilidade nos preços de frango e ovos”, observou um técnico que acompanha as medidas do governo para o enfrentamento da inflação de alimentos.
Outro interlocutor lembra que a autorização para a indústria armazenar temporariamente cargas de carne de frango congeladas, já inspecionadas e prontas para exportação também limita o impacto sobre os preços do frango e ovos. A leitura é compartilhada por técnicos da equipe econômica.
Um interlocutor lembra que, apesar do arrefecimento recente, os preços de carne de frango e ovos acumulam inflação ao longo dos últimos 12 meses. Números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, o mais recente, mostram queda de 0,82% nos preços do frango inteiro, mas alta acumulada de 2,59% em 12 meses.
Já os ovos registraram retração de 0,30% nos preços praticados em abril ante março, mas acumulam alta de 4,16% em 12 meses. Economistas do mercado apostam em queda de 0,05 e 0,10 ponto porcentual no IPCA nos próximos meses por causa da suspensão da importação de carne de frango do Brasil por vários países.
Para eles, as restrições impostas aos embarques do frango nacional devem trazer alívio inflacionário de curto prazo, dada a perspectiva de redirecionamento da oferta para o mercado interno. Eles destacam, porém, que, com a retomada das exportações, deve ocorrer o efeito “rebote” nos preços de carne de frango. Já a indústria avalia que o preço do frango não terá pressão, pois a oferta já estava ajustada.
Mapa e ABPA discordam das quedas
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirmou que não há expectativa de pressão sobre os preços da carne de frango no mercado interno neste momento, mesmo que o país não possa exportar sua produção para diversos países, em virtude do foco de gripe aviária detectado em granja comercial gaúcha há dez dias.
Segundo ele, apesar de eventuais variações pontuais, o cenário atual ainda é de oferta ajustada. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também vem dizendo que não haverá “impacto relevante” da gripe aviária nos preços da carne de frango e ovos.
“Pode haver excesso de oferta em 10 a 15 dias de carne de frango, mas vemos estabilidade”, declarou em coletiva de imprensa recente. Ele citou o fato de que 70% da produção nacional de frango já é direcionada ao mercado doméstico, enquanto 30% são exportados.
A avaliação é de técnicos da equipe agrícola e econômica do governo. Entretanto, o movimento deve ser temporário. De acordo com as fontes, frango e ovos tendem a ceder em um primeiro momento no mercado doméstico em virtude de um aumento temporário na oferta local.
Parte do volume que não será embarcado tende a ser direcionada ao varejo local, o que pode pressionar as cotações de produtos avícolas, especialmente da carne de frango e de ovos. Ainda assim, a queda deve ser pontual, sem recuo significativo nos valores no mercado interno.
Assim, esse movimento deve se estender ao máximo por três meses, período para as granjas ajustarem o alojamento de pintinhos à demanda atual. “Depois dessa pressão pontual inicial, a tendência é de estabilidade nos preços de frango e ovos”, observou um técnico que acompanha as medidas do governo para o enfrentamento da inflação de alimentos.
Outro interlocutor lembra que a autorização para a indústria armazenar temporariamente cargas de carne de frango congeladas, já inspecionadas e prontas para exportação também limita o impacto sobre os preços do frango e ovos. A leitura é compartilhada por técnicos da equipe econômica.
Um interlocutor lembra que, apesar do arrefecimento recente, os preços de carne de frango e ovos acumulam inflação ao longo dos últimos 12 meses. Números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril, o mais recente, mostram queda de 0,82% nos preços do frango inteiro, mas alta acumulada de 2,59% em 12 meses.
Já os ovos registraram retração de 0,30% nos preços praticados em abril ante março, mas acumulam alta de 4,16% em 12 meses. Economistas do mercado apostam em queda de 0,05 e 0,10 ponto porcentual no IPCA nos próximos meses por causa da suspensão da importação de carne de frango do Brasil por vários países.
Para eles, as restrições impostas aos embarques do frango nacional devem trazer alívio inflacionário de curto prazo, dada a perspectiva de redirecionamento da oferta para o mercado interno. Eles destacam, porém, que, com a retomada das exportações, deve ocorrer o efeito “rebote” nos preços de carne de frango. Já a indústria avalia que o preço do frango não terá pressão, pois a oferta já estava ajustada.
Mapa e ABPA discordam das quedas
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirmou que não há expectativa de pressão sobre os preços da carne de frango no mercado interno neste momento, mesmo que o país não possa exportar sua produção para diversos países, em virtude do foco de gripe aviária detectado em granja comercial gaúcha há dez dias.
Segundo ele, apesar de eventuais variações pontuais, o cenário atual ainda é de oferta ajustada. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também vem dizendo que não haverá “impacto relevante” da gripe aviária nos preços da carne de frango e ovos.
“Pode haver excesso de oferta em 10 a 15 dias de carne de frango, mas vemos estabilidade”, declarou em coletiva de imprensa recente. Ele citou o fato de que 70% da produção nacional de frango já é direcionada ao mercado doméstico, enquanto 30% são exportados.
FONTE/CRÉDITOS: Olhar Alerta
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