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Política

EUA retiram tarifas de 40% de carne bovina, café e outros produtos do Brasil

A Casa Branca anunciou, na noite desta quinta-feira (20)

EUA retiram tarifas de 40% de carne bovina, café e outros produtos do Brasil
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A Casa Branca anunciou, na noite desta quinta-feira (20), a retirada da tarifa de 40% contra vários produtos do Brasil. A lista contém alguns dos produtos mais exportados pelo País, como café, carne bovina, frutas e madeira (leia a lista completa abaixo).

“Em 6 de outubro de 2025, participei de uma conversa com o presidente brasileiro Lula, durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as preocupações identificadas”, escreveu o presidente norte-americano, Donald Trump. “Entre outras considerações relevantes, houve progresso inicial nas negociações com o Governo do Brasil”, disse o republicano.

A lista de produtos incluí:

Carne bovina e miúdos (carcaças, cortes com e sem osso, miúdos, carne salgada/defumada, cortes premium, frescos ou congelados)

Frutas frescas, congeladas, secas ou preservadas (frutas tropicais diversas, etrogs, produtos religiosos vegetais, jicama, pão-de-fruta, chuchu)

Tomates e raízes sazonais (tomates em três janelas sazonais, mandioca/cassava, taro, yautia, castanha-d’água, diversos tubérculos frescos/congelados/secos)

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Legumes e vegetais secos, congelados ou preservados (broto de bambu, cogumelos secos, alcaparras, feijão Bambara)

Produtos de panificação religiosos (pães, bolos, biscoitos, hóstias, wafers religiosos, papel-arroz)

Fertilizantes e insumos químicos agrícolas (ureia, nitratos, fosfatados, potássicos, sulfatos, fertilizantes animais e vegetais)

Petróleo, derivados e minerais (coque, betume, asfaltos, energia elétrica, silício, óxidos e hidróxidos minerais)

Madeira, papel, celulose e artigos correlatos (madeiras tropicais serradas, polpas de celulose, papel machê, ventarolas de papel, juntas e arruelas de papel, molduras)

Produtos têxteis específicos (fios de sisal/agave para enfardar)

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Pedras e minerais especiais (pedra monumental trabalhada, produtos de crocidolite)

Equipamentos e peças de aeronaves (motores, trocadores de calor, bombas, peças de refrigeração, instrumentos de navegação, iluminação LED e não LED, mobiliário interno)

Computadores e eletrônicos embarcados (processadores, scanners, unidades de armazenamento, teclados, fontes, conversores, transformadores)

Equipamentos de áudio e vídeo aeronáuticos (amplificadores, alto-falantes, reprodutores, gravadores, aparelhos de vídeo)

Televisores, monitores e componentes eletrônicos associados (antenas, circuitos impressos, tuners, placas, lentes e subconjuntos ópticos)

Drones e sistemas não tripulados (várias faixas de peso e categorias)

Peças estruturais de aeronaves (hélices, rotores, trem de pouso, peças diversas)

Máquinas, ferramentas e equipamentos industriais (centrífugas, filtros, extintores, guinchos, elevadores, impressoras, máquinas especializadas, aparelhos eletromecânicos)

Baterias e acumuladores (chumbo-ácido, NiCd, NiMH, lítio, peças e separadores)

Sistemas de ignição e equipamentos automotivos aplicados a aeronaves (velas, magnetos, bobinas, motores de partida, reguladores, geradores)

Na semana passada, o governo dos EUA já havia retirado as chamadas “tarifas recíprocas”, de 10%, desses produtos para importações de qualquer país.

Desde agosto, a importação de produtos do Brasil pelos Estados Unidos é alvo de uma sobretaxa de 50%, percentual que foi determinado a partir de duas ordens de Donald Trump: uma em abril, quando o Brasil passou a ter uma sobretaxa de 10%, e outra que começou a valer em agosto, totalizando o “tarifaço” em 50%.

O governo brasileiro vinha se reunido com membros da Casa Branca para minimizar os efeitos do tarifaço. Em outubro, Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontraram na Malásia e disseram estar dispostos a discutir um acordo comercial para reduzir as tarifas. .

FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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