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Política

Escândalo eleitoral em ribeirão cascalheira: vídeos, confissões e rastros de dinheiro podem derrubar prefeita eleita do PL

Após o G1 noticiar a cassação do prefeito de Brasnorte por compra de votos com indígenas, Ribeirão Cascalheira pode ser o próximo capítulo de um novo

Escândalo eleitoral em ribeirão cascalheira: vídeos, confissões e rastros de dinheiro podem derrubar prefeita eleita do PL
Foto: Banco de Imagens
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Tramita desde janeiro de 2025, na Justiça Eleitoral da comarca de Canarana/MT, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo nº 0600001-51.2025.6.11.0031, que pede a cassação da prefeita eleita de Ribeirão Cascalheira, Elza Divina Borges Gomes (PL), por compra de votos, caixa 2 e abuso de poder econômico.

No dia 13 de junho, o juiz Carlos Eduardo de Moraes e Silva julgou improcedente o pedido de cassação com base apenas em fotos — ignorando vídeos, provas testemunhais e confissões formais de repasses ilegais e transporte de eleitores indígenas feito por aliados da chapa.
A sentença foi alvo de Embargos de Declaração, pois omitiu elementos explosivos do processo, e o juiz deve reavaliar o caso a qualquer momento.
 
IMAGENS NÃO MENTEM: INDÍGENAS SENDO TRANSPORTADOS NO DIA DAS ELEIÇÕES
 
No dia 06 de outubro de 2024, Elton de Souza Santos, conhecido como Jacaré, que atuava como segurança da candidata D. Elza, foi flagrado transportando eleitores indígenas em veículo particular. Com ele, estava o filho de Eduardo Parafuso, candidato a vice-prefeito. Os dois foram abordados pela Polícia Militar, e as imagens estão anexadas ao processo.

Apesar disso, nenhuma ação foi tomada pela Autoridade Policial ou pelo Ministério Público Eleitoral — o que levanta suspeitas, já que ambos são inquilinos de imóveis pertencentes à própria D. Elza, a investigada.


A imagem, na realiadade, trata-se de um vídeo de 34 segundos em que os PMs abordam as pessoas de Jacaré e o filho do Vice-prefeito. 
O ESCÂNDALO DOS 100 MIL E OS 48 PARCELAS DE 15 MIL E UMA HILUX 2024Um dos principais cabos eleitorais de D. Elza, Otávio Milani, que atuou como assessor e coordenador político durante a campanha, teria recebido R$ 100 mil reais da candidata, além de firmar acordo informal de recebimento de R$ 15 mil mensais, por 48 meses. Ou seja, um compromisso de R$ 720 mil reais em pagamentos não declarados.

O próprio Milani registrou boletim de ocorrência em que reconhece os pagamentos e a cobrança, que só foram pagas até o mês de março de 2025, conforme pode ser visto no portal da transparência do município — o que comprova a existência de um acordo financeiro paralelo à prestação de contas oficial, que é crime eleitoral gravíssimo.

Mesmo com esse rastro de dinheiro, na prestação de contas oficial da campanha da prefeita, consta apenas R$ 12 mil destinados a esse tipo de despesa. Uma diferença de mais de R$ 700 mil não declarados ao TSE.

Pouco tempo após o término da campanha, Milani comprou uma Toyota Hilux 2024, registrada em nome de Daniela Favaro Milani, Conforme consta no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, com financiamento firmado em 15 de outubro de 2024, desde então Otávio Milani está na posse do referido veículo. Há indícios de que a entrada do veículo foi paga com recursos cuja origem não foi comprovada, o que reforça a suspeita de que parte dos pagamentos foi feita por fora, sem registro contábil.

PROPAGANDA ANTECIPADA E CONTRATO MILIONÁRIO NÃO DECLARADOOtávio Milani, proprietário de um telejornal em Cuiabá e de dois portais de notícias, utilizou seus canais de mídia para promover Elza e atacar seu adversário Odinir Braz Júnior ainda no período de pré-campanha, caracterizando propaganda extemporânea.

Durante a campanha, Elza Borges também foi premiada em Cuiabá com o PRÊMIO BOI DE OURO, em reconhecimento à sua atuação no setor agropecuário. A cerimônia, altamente divulgada, foi promovida com apoio de Otávio Milani e ocorreu após a candidata sair de um evento religioso na catedral de Ribeirão Cascalheira, indicando esforço coordenado para consolidar sua imagem pública no auge da corrida eleitoral.

CONFLITO DE INTERESSES E PODER ECONÔMICOElza é considerada uma das maiores fazendeiras da região, detentora de centenas de imóveis urbanos alugados em Ribeirão Cascalheira, sendo proprietária das casas onde residem promotores de Justiça, delegados e outras autoridades locais. Essa estrutura de poder evidencia não apenas sua força econômica, mas também um possível desequilíbrio institucional, onde quem deveria fiscalizar encontra-se economicamente subordinado à principal figura política do município.

A denúncia já circula entre advogados, autoridades eleitorais e membros da sociedade civil organizada. Espera-se que o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral de Mato Grosso atuem com firmeza diante dos fatos expostos, garantindo o respeito à legalidade, à igualdade de condições e à democracia.
 
JUSTIÇA CEGA OU DOMINADA?A população já começa a questionar: por que a Justiça Eleitoral e o Ministério Público ignoraram todas essas provas? Há vídeos, confissões, movimentações bancárias, fotografias, boletins de ocorrência e omissão institucional.

Enquanto isso, a prefeita segue no cargo, blindada por aliados, e os vereadores eleitos pela coligação, como Héctor Silva e Jeferson da Academia, podem também ser beneficiados pelas irregularidades.

Se houver justiça, a cassação da chapa é inevitável, como ocorreu recentemente em Brasnorte, onde o prefeito foi cassado por práticas muito semelhantes — só que lá o juiz teve coragem de fazer o que a lei manda.
 
 A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
Ribeirão Cascalheira terá justiça ou será conivente com o maior esquema de compra de votos da história recente do município?
A população merece resposta. O Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral também.

FONTE/CRÉDITOS: Agencia da noticia
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