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Empresário é preso em Confresa (MT) suspeito de abusar sexualmente de enteada

Abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil: um crime que exige atenção

Empresário é preso em Confresa (MT) suspeito de abusar sexualmente de enteada
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Um empresário foi preso no final da tarde desta terça-feira, 10 de junho, no município de Confresa, suspeito de abuso sexual contra uma adolescente, que seria sua enteada. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil, que mantém a investigação sob sigilo, considerando a gravidade dos fatos e o envolvimento de uma possível vítima menor de idade.

Segundo as informações apuradas, o suspeito é um empresário bastante conhecido na cidade, com longa trajetória no município, tendo ocupado cargos públicos e atuado por anos no setor de comunicação local. A identidade do investigado não foi oficialmente divulgada, em razão da natureza do crime e para preservar a integridade da vítima.

A adolescente está sendo submetida a exames periciais que devem confirmar ou descartar a ocorrência do abuso. O suspeito permanece detido na delegacia de Confresa, à disposição da Justiça.

O Agência da Notícia acompanha o caso de perto e manterá a população informada sobre os desdobramentos, sempre com respeito à vítima e às determinações legais que envolvem crimes de natureza sexual.

Abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil: um crime que exige atenção

Casos como este reforçam a gravidade do crime de abuso sexual contra menores de idade, que infelizmente ainda registra números alarmantes no Brasil. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023 foram registrados mais de 70 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em todo o país — o que representa, em média, um caso a cada 7 minutos.

Muitas dessas ocorrências envolvem agressores que fazem parte do círculo familiar ou convivem com as vítimas, o que dificulta a denúncia e prolonga o sofrimento das vítimas.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal, o abuso sexual de menores é considerado crime hediondo. O artigo 217-A do Código Penal prevê pena de 8 a 15 anos de reclusão para quem praticar conjunção carnal ou ato libidinoso com menor de 14 anos, independentemente de consentimento. Em casos envolvendo violência presumida ou abuso de autoridade familiar, a pena pode ser aumentada.

Denúncias

Casos de abuso podem e devem ser denunciados. Canais como o Disque 100, Conselhos Tutelares e as Delegacias Especializadas de Defesa da Mulher e da Criança estão à disposição para acolher denúncias, que podem ser feitas anonimamente.

O Agência da Notícia reforça a importância da denúncia e do acolhimento às vítimas e seguirá acompanhando o caso com responsabilidade e compromisso com a verdade.

O espaço está aberto para manifestação da defesa do suspeito.

FONTE/CRÉDITOS: Agencia da Noticia
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